GRANDES VULTOS DA MAÇONARIA GOIANA JAIR ASSIS RIBEIRO
Jair Assis Ribeiro, filho de Alonso Assis Ribeiro e Maira Alves Rabelo, nosso Irmão Jair nasceu a 21 de dezembro de 1926, em Grupiara, no município de Estrela do Sul MG (Região do Triângulo Mineiro). Viveu em Estrela do Sul até os dezoito anos de idade. Lá completou o curso primário, e tendo ficado órfão de pai aos quatorze anos, por ser o filho mais velho, começou a trabalhar para o sustento da casa, tornando-se arrimo de família ainda adolescente. Em 1944 mudou-se para Araguari, onde continuou exercendo suas atividades como comerciário e dando continuidade a seus estudos com uma sua tia, de forma muito pessoal (já que não se tratava de curso regular), até o ano de 1951, quando foi transferido para São Paulo – capital, onde esteve até 1956. Em 1956, deixou a firma onde trabalhava em São Paulo, vindo para Goiânia e em companhia de um seu colega, fundou aqui a “Ferragens Maristela”, firma que existe até hoje (2003), onde o Irmão Jair continua seu labor cotidiano, ao lado de outros sócios. Em decorrência de suas atividades como comerciante bem sucedido, Jair Assis Ribeiro foi Secretário e Presidente do Sindicato de Louças, Tintas e Ferragens do Estado de Goiás, e 2º Vice-Presidente da Associação Comercial do Estado de Goiás. Em 24 de julho de 1952, casou-se com Jovita Queiroz Ribeiro, com quem teve quatro filhos. Dois do sexo masculino (André Luiz Ribeiro e Eduardo Assis Ribeiro) e dois do sexo feminino (Adriana Ribeiro e Maria Lucia Ribeiro). Todos já são adultos, formados, casados, e bem situados em suas vidas. A trajetória maçônica do Irmão Jair tem seu ponto de partida a 31 de maio de 1949, quando foi iniciado na “Loja Maçônica Capitular União Araguarina”, da cidade mineira de Araguari. Como na época as Lojas eram Capitulares, o nosso Irmão Jair foi rapidamente elevado ao Grau 18, condição exigida para que ele pudesse assumir a função de 1º Bibliotecário da Loja Maçônica (1951/52). Durante o período em que esteve residindo em São Paulo, visitava com assiduidade várias Lojas, sem haver se filiado a nenhuma delas. Permaneceu ligado à sua Loja Maçônica de origem em Araguari. Em Goiânia, foi convidado por seu amigo, pasto Saulo, para filiar-se à “Aurora de Goiás”, mas ao fazer uma visita a “Liberdade e União”, encontrou ali um grupo de Irmãos seus conhecidos de Araguari, que para cá vieram devido suas ligações profissionais com a Estrada de Ferro. Cláudio das Neves era um destes amigos, então Venerável de “Liberdade e União”, que o convidou a filiar-se nesta Loja Maçônica, o que acabou acontecendo no ano de 1959, quando o Venerável era o Irmão Joaquim Brandão Ferreira. Quando exercia a função de 2º Vigilante, para a qual fora eleito, foi criado o Grande Oriente do Estado de Goiás. Como o 1º Vigilante foi eleito Deputado Estadual, deixando vaga sua função em Loja Maçônica, esta foi naturalmente ocupada pelo 2º Vigilante, Irmão Jair Assis Ribeiro. Em 1965 foi eleito Venerável de “Liberdade e União”, tendo sido reeleito em 1967, continuando na função até o ano de 1969. Dentre as muitas realizações de sua administração, destaca-se a demolição do antigo prédio sede da Loja Maçônica, sendo erigido ali o atual Edifício Liberdade, onde foi construído o novo Templo e demais dependências da Loja. Referidas dependências (inclusive o Templo), tiveram de ser dotadas de todo o mobiliário requerido. Enquanto durou a fase de construção, a Loja Maçônica realizava seus trabalhos no Templo da co-irmã “Ordem e Progresso”. Na FAMA (Fraternidade e Assistência a Menores Aprendizes), nosso Irmão Jair foi Vice-Presidente (1967/69 1979/81). Foi Diretor Comercial (1981/82), e ocupou a Presidência por dois anos (1969/71). Atualmente (2003) é Presidente do Conselho Administrativo. Noutra oportunidade, foi 2º Vice-Presidente do PEMEG (Pecúlio Maçônico do Estado de Goiás). Foi eleito Grão-Mestre Adjunto do GOEG na gestão do Irmão Rubens Carneiro dos Santos durante dois anos (1972), e eleito Grão-Mestre do GOEG (1975-79). Ocasião em que, iniciou-se a construção do Palácio Maçônico do Estado de Goiás. Seu sucessor, Irmão Eurípedes Junqueira o nomeou Presidente da Comissão de Construção do mencionado Palácio, concluindo-se a obra sob sua administração. Foi nomeado Conselheiro Federal da Ordem pelo Soberano Grão-Mestre Osíres Teixeira (1970), tendo assumido a Presidência do mesmo Conselho (1981). Foi colado no Grau 33, em data que ele não sabe precisar.
Por vacância do cargo em 1983, assumiu o Grão-Mestrado Geral do GOB, tendo exercido o mandato por cinco anos, após o quê, foi reeleito por mais cinco anos. Durante sua administração foi construído o Palácio Maçônico de Brasília. Antes ali, só havia o terreno doado pelo governo federal, uns barracões onde se encontrava parte do material administrativo e alguns funcionários do GOB, já que boa parte da administração ainda continuava no Rio de Janeiro. Foi no cenário descrito acima, que o Irmão Jair arregaçou as mangas e conseguiu erguer o belo Palácio Maçônico do Grande Oriente do Brasil (hoje denominado “Palácio Maçônico Jair Assis Ribeiro” 2009). A magnífica obra arquitetônica que nos orgulha como Maçons, destacando-se até como atração turística da capital de todos os brasileiros. Ao término de seu mandato a obra estava concluída, dotada do mobiliário indispensável em todas as suas dependências, com ar condicionado, totalmente informatizada, e havia dinheiro em caixa.
Preocupado em proporcionar aos filhos de Maçons um ambiente sadio onde eles pudessem desenvolver seu potencial distantes dos vícios, das drogas e más influências, criou a APJ (Associação Paramaçônica Juvenil), de que muito se orgulha. O Irmão Jair é membro também da Loja Maçônica Álvaro Palmeira, do Oriente do Rio de Janeiro; e Loja João XXIII, do Oriente de Goiânia. Exerceu funções de destaque em Lojas Filosóficas, presidiu inúmeras comissões e fundou diversas Lojas.
Por seus méritos pessoais, e em função dos cargos que exerceu, Jair Assis Ribeiro é detentor de praticamente todas as condecorações, comendas, e títulos possíveis de ser concedidos a um Maçom. Por pura modéstia, ou por julgar ser esta a atitudes correta, não guarda consigo tais honrarias tendo preferido deixá-las aos cuidados do GOB. Fonte: Jornal “Liberdade e União”, edição nº 168 de novembro/dezembro/2003.
Abel Tolentino Atualização 07/04/2023 O que é a maçonaria - Histórico da Loja - Eventos - Fotos - Fraternidade Feminina - Rito Brasileiro - Peças de Arquitetura - Avental - Brasão |