Fechamento da Loja de Mesa
Cântico II
I
Por provas simbólicas
Conhecemos vosso coração.
Diante das virtudes maçônicas
Cai a venda do erro,
Tornando nosso irmão,
Para sempre vos prezamos;
Assim como nós, dividi a luz
Que faz a felicidade dos Maçons.
II
Iniciado em nossos mistérios,
Devo ensinar-vos nesse dia,
Que deveis a todos os Irmãos
Vossa indulgência e vosso amor
Aliviai a indigência,
De vosso bens, de vossa razão,
Pela virtude domai a intemperança;
Estes são os deveres de um Maçom.
III
Longe de nós, títulos quiméricos,
Posição que orgulho suscitou;
As únicas grandezas maçônicas
São a sabedoria e a equidade.
Vereis na história,
O rei, o príncipe, o guerreiro
Descerem aqui do templo da glória
Para usar o nosso avental.
IV
É verdade que estão em nossos templos
Nomes, posições, dignidades;
Mas são todos exemplos vivos
Que se dá à humanidade.
Cada um deve à estima
O brilho de que é revestido.
Entre os Maçons, sabe-se punir o crime
E recompensar a virtude.
V
Ao Venerável
Ó tu, que, neste santuário,
Une a força à bondade,
Por cetro não tens senão um único esquadro,
A virtude faz tua majestade.
A amizade coroa-te.
Nosso amor, eis tua grandeza.
Por que necessitas de cetro e trono,
Se reinas em nosso coração.
VI
A Todos os Irmãos
E vós, a quem a virtude reúne,
Irmãos Maçons, neste belo lugar,
Carregai, alinhai-vos juntos;
Preparai-vos para fazerdes fogo.
Da amizade sincera
Pode haver um prêmio mais digno
Do que a saúde do Venerável Irmãos,
Mestre dos amigos reunidos.
VII
Ao Sol
Astro que passas sobre nossas cabeças,
Usufruindo de tua luminosidade,
Mesclamos, em todas as nossas festas,
A sabedoria e a volúpia.
Deste acordo sublime
A felicidade é sempre o prêmio.
Cantemos sem parar, em uníssono,
Vivam os amigos reunidos!
Este cântico foi feito para a Loja de São Pedro dos Amigos
Reunidos,
cantado no dia da recepção do irmão T. e C.
Abel Tolentino
Atualização 12/01/2024
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