OCTAVIANO DE MENESES BASTOS
Grande Benemérito da Ordem - Grau 33° e 1º Grande Primaz do Rito Brasileiro
Octaviano de Menesses Bastos nasceu em 28 de setembro de 1879, na cidade de Capela SE, Brasil. Fez o curso primário na sua terra natal, ginasial em Aracaju SE, e Escola Militar da Praia Vermelha RJ, onde ingressou em 1896, saindo 1897 devido a um movimento revolucionário, promovido pelos próprios alunos. O Governo, tempos depois, deu anistia a estes alunos, tendo quase todos voltados à Escola Miliar, menos o nosso irmão Octaviano, que não aceitou, devido achar que não devia servir a um governo de seu desagrado. Foi comerciário e em 1902 ingressou no Ministério da Fazenda, como escriturário da alfandega do Para. Como funcionário público serviu ainda na Delegacia Fiscal do Tesouro Nacional de São Paulo, na Caixa de Amortização e Tribunal de Contas. Exerceu varias funções de confiança e de chefia, entre as quais a de Inspetor Fiscal, Inspetor de Alfandega de Pelotas, Chefe de Delegação do Tribunal de Contas e de Representante desta na Delegação de controle do Loyd Brasileiro e Ministério da Agricultura. Iniciou a sua carreira literária no “o Porvir”, que se publicava na cidade de Aracaju, usando o pseudônimos “Fiel, Amorim de Motarroyos”. Em Belém PA foi membro efetivo do Congresso Literário Tibiriçá de Lemos em cuja revista “Via Láctea” colaborou com os comentários “Para Maçom” e “Delta”; fundou e manteve o quinzenário “Prancha Maçônica” e várias associações de caráter liberal. Foi professor de literatura do Colégio Cosmopolita, realizou várias conferências públicas sobre o livre pensamento, publicou o livro “O Clericalismo. Em São Paulo fundou e manteve o quinzenário “O Templário”, colaborou no “livre Pensador” e realizou conferências na sede do Grande Oriente do Estado. No Rio de Janeiro, foi redator chefe do jornal “A Ordem”, fundou e manteve os periódicos: ”Voz de Hiran” e “Folha da Acácia”, colaborou na revista “Evolução Segunda” publicou o “Anuário Maçônico para 1929” com a colaboração do general Joaquim Moreira Sampaio, o “Livro Maçônico do Centenário, com a colaboração do Dr. Optato Carajuru e Everardo Dias, e os folhetos “O maçom e o Seminarista” e “Rito Brasileiro”, “Na Tribuna”, discursos proferidos na Federação das Academias e Costafilheida” (versos). Possui para serem publicados: “De Malho em punho”, serie de conferências de combate liberal; “Entre Nós”, serie de conferências maçônicas; “Roteiro do Mestre”, “Sabedoria, Força e Beleza”, comentários e criticas; “Rito Brasileiro”, constituição e rituais para a investidura dos títulos: “Cavaleiro do Rito”, “Paladino do Dever”, “Apóstolo do Bem Público” e Servidor da Ordem e da Pátria”, “Declaração Matrimonial, “Exclusão do Rito”, “Comemoração Fúnebre”; “Sino Rachado”, versos. As conferências realizadas tiveram por tese: - Vamos com o Papa? – Simbologia- Valor da Liturgia – O Templo e o Universo – Nossos males e suas causas – Luiz Gama e Antônio Ribeiro, o perseguido. Pertencia ao quadro da Academia de Letras de Sergipe, a qual representou na Federação das Academias de letras do Brasil, onde exerceu o cargo de segundo secretário. Currículo Maçônico: Iniciado em 13/11/1900 na Loja Camarino de Aracaju SE, Exaltado a Mestre em 07/02/1901, Cavaleiro do Oriente e do Ocidente em setembro/1904; Cavaleiro Rosacruz em dezembro/1904; Cavaleiro Kadsch em 22/04/1906; Grande Inquisidor... em 30/04/1911; Grande Inspetor Geral em 01/10/1915; - Grande Benfeitor da Ordem, 1928 pela Grande Loja da Bahia; Benemérito da Ordem, 1915 GOB; Grande Benemérito da Ordem, pela Grande Loja do Pará. Instrutor do Curso de Estudos e Cultura Maçônica; Deão do Instituto Maçônico de Cultura e Mérito. Membro Honorário do Instituto Histórico de Sergipe; Membro Correspondente da Academia de Letras de Sergipe; Membro efetivo da Federação das Academias de Letras do Brasil; Membro da Sociedade dos Homens de Letras. Vindo a falecer em 29/09/1952 no Rio de Janeiro. É o autor das letras dos hinos de Abertura e Encerramento de Loja do Rito Brasileiro. Fonte: Pequena Enciclopédia Maçônica - Octaviano de Meneses Bastos, edição de 1952 Editora "O Malhete".
Abel Tolentino Atualização 23/07/2024 O que é a maçonaria - Histórico da Loja - Eventos - Fotos - Fraternidade Feminina - O Rito Brasileiro - Peças de Arquitetura - Avental - Brasão Assembleia
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