PAI, TEMPO E A VIRGEM CHOROSA

Helio Pereira Leite


Existem várias versões desta escultura contendo diferentes componentes que foram relacionados com a mitologia, o Judaísmo e o Cristianismo; no entanto, é em última análise uma escultura maçônica. Simboliza que tempo, paciência e perseverança realizarão todas as coisas. Os símbolos mais comuns são o Pai do Tempo, uma Virgem, uma coluna quebrada, uma urna, um ramo de acácia e um livro, todos os quais repousam no nível superior de três degraus. O Pai Tempo é mais frequentemente descrito como um homem velho com cabelo e barba compridos e um par de asas. Uma foice e uma ampulheta são símbolos associados a ele. A foice representa a colheita Divina e a ampulheta denota que as areias do tempo nos aproximam da morte. Assim como a foice corta a colheita, a vida termina no Pai Tempo. Ele está atrás de uma virgem (ou jovem) tentando desembaraçar os cachos de seu cabelo. Simboliza que com tempo e perseverança todas as coisas podem ser realizadas. A mitológica Deusa Reia é representada por uma virgem ou mulher chorando, que chora pela perda de um ente querido. Os símbolos diferem nas esculturas, sendo as mais comuns uma urna na mão esquerda e um ramo de acácia na mão direita. A acácia é perene e representa a imortalidade da alma. A urna é um símbolo da morte e foi usada para coletar as lágrimas dos enlutados. Muitas vezes é mostrado repousando sobre um livro que simboliza o Livro da Vida, onde os nomes dos justos foram registrados para garantir a entrada no céu. Outras representações mostram a virgem segurando um pergaminho que é um símbolo de vida. Ela também pode ser encontrada segurando um cinzel ou um martelo. Ela está diante de uma coluna fragmentada que simboliza uma vida interrompida. (Uma coluna ou pilar era frequentemente usado pelos hebreus para simbolizar governantes ou nobres.).
Na Maçonaria, um resumo da escultura relaciona o seguinte.
- A coluna quebrada denota a morte prematura do Grande Mestre Hiram Abiff.
- A bela Virgem, chorando, denota o Templo inacabado.
- O livro aberto diante dela mostra que suas virtudes estão em registro perpétuo.
- O ramo de acácia em sua mão direita, representa a descoberta oportuna de seu corpo.
- A urna em sua esquerda, de que suas cinzas estavam ali depositadas com segurança para perpetuar a lembrança de um personagem tão distinto.
- O Pai Tempo de pé atrás dela desdobrando os cachos de seu cabelo denota que o tempo, paciência e perseverança realizarão todas as coisas.

Helio Pereira Leite, Nasceu em Fortaleza – Ceará, em 07 de agosto de 1940. Em 1959, concluiu o Curso Científico, no Liceu do Ceará.

Ainda em Fortaleza, fez  o Curso de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR de Fortaleza, turma de 1960).

Em São Luís (Maranhão) serviu como Oficial R-2 de Infantaria, no 24° Batalhão de Caçadores.

A partir de l963, radicou-se em Brasília, onde ingressou no Serviço Público, constituiu família e se bacharelou em Direito (CEUB, turma de 1972).

Em 1966, ingressou na Loja Maçônica União e Silêncio, federada ao Grande Oriente do Brasil.

Exerceu diversas funções maçônicas, destacando-se a de Grão-Mestre do Grande Oriente do Distrito Federal (gestã0 2003-2007).

Recebeu  várias comendas maçônicas, dentre as quais a Cruz da Perfeição, após quarenta anos  de atividades na Arte Real.

Participou do 4º Ciclo da ADESG-DF (turma 1975).

É Cidadão Honorário de Brasília, título concedido pela Assembleia Distrital Legislativa do Distrito Federal.

Presidiu a APAE-DF, tendo exercido o cargo de Procurador Geral da Federação Nacional das APAEs.

Produções literárias:  Ensaio –“ Maçonaria e Intelectualidade” (1989); Diário de Viagem – “Cuba, uma Ilha, dois países” (2002); “100 Peças de Arquitetura” (2010, organizado com Kleber S. Nascimento).

Do maçom Helio Pereira Leite tem também os artigos:

- Conselho Federal do Grande Oriente so Brasil;

- Banquete Maçônico.

- Pai, Tempo, e a Virgem Chorosa.

- Ordem, Lei e Justiça, As Três Colunas Mestras do Grande Oriente do Brasil

- Encontro Nacional das Academias Maçônicas de Letras

Grande Oriente do Brasil, Uma Federação Maçônica Republicana

- Absai Gomes de Brito

- Grão-Mestres Gerais do Grande Oriente do Brasil

- Saudação a Cleber Tómas Vianna

- Potências Maçônicas e as Academias de Letras, Artes e Ciências Maçônicas

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Abel Tolentino

Atualização 11/09/2024

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